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IDIOFONES

ANGKLUNG

O angklung é um idiofone de agitação asiático. O exemplar que possuo, adquiri em Bali, na Indonésia. Pode ser tocado por uma só pessoa, que maneja, agitando todas as peças, às quais corresponde uma nota musical, ou pode ser tocado por várias pessoas, sendo para isso necessário desmontar o instrumento, o que também é extremamente fácil. Por esta razão diz-se que é um instrumento comunitário, ficando cada pessoa a representar uma nota diferente, manejando por agitação a sua respetiva peça.

GUIRO

O Guiro é um reco-reco longo feito de cabaça seca de frutos naturais de forma alongada. É originário de Cuba e conhecido desde antes da chegada dos conquistadores espanhóis. Costuma ser tocado pela pessoa que canta, é, ainda hoje, um instrumento essencial na música afro-cubana. O Guiro é também utilizado em Porto Rico onde adquire o nome de Guicharo. No Panamá é chamado de Churuca. O Guiro é um idiofone de raspagem em que os movimentos lentos produzem sons graves, e os movimentos rápidos produzem sons agudos. A alternância de movimentos lentos e rápidos permite a acentuação de certas notas. Os grupos denominados Charangas não existem sem este instrumento. Muito utilizado também em géneros musicais como a Cumbia e as Villera da Argentina.

RANAT

Ranat é o nome genérico para instrumentos de percussão com lâminas usados na música da Tailândia. As lâminas dos diversos tipos de Ranat podem ser feitas de madeira dura ou bambu, metal ou até vidro. Barras de madeira suspensas por cordas sobre uma caixa de ressonância em forma de barco e tocado com baquetas, é usado como instrumento leader nos conjuntos "Piphat". A forma do instrumento tem o aspeto dos barcos dos rios tailandeses

CURIOSIDADE

Os Ranat de madeira são designados Ranat Ek, os de bambu chamam-se Ranat Thum, os Ranat de metal são Ranat Ek Lek, os Ranat de vidro são chamados de Ranat Kaeo.

Os Ranat Ek, são feitos de pau rosa, em Thai mai ching chao. As baquetas duras são usadas para tocar rápido, as baquetas moles (suaves) são usadas para canções lentas.

SHANTI ZAPHIR BELL

O  sino shanti zaphir é um instrumento de relaxamento. Ideal para terapia de som e meditação. Existem diferentes sonoridades, as quais tem os seguintes nomes; blue moon, twilight, sunray ou sundance, crystalide ou cristal morning e sufi,

OS SONS

Crystalide - A primavera, o acordar da natureza.

Sunray - Celebração de um verão radioso.

Twilight - Outono colorido

Sufi - Dança em espiral

Blue moon - Inverno, silêncio.

SHANTI ZAPHIR BELL

GONGO TIBETANO

Eles são belos e misteriosamente               poderosos. Produzem o som do OM, a energia que dá origem à criação                   material. Alcançam outros tempos, outras

dimensões e mentes. O som e a                    música produzida pelos gongos desperta

a memória celular e tonifica o                         nível de energia do corpo. Acredita-se

que a origem dos gongos vem                          de antigos alquimistas e pré-xamãs

budistas do Tibete, desde antes                         da idade do bronze. A forma como são produzidos é mantida em                           segredo. Os monges dizem que são

apenas para manter cereais.                             É proibido falar sobre os gongos nos

templos tibetanos. São feitos                          com uma fórmula de "Bhasma", ou seja

numa noite em que as estrelas                       propícias para alquimizar os diferentes

metais. Dizem que essa fórmula                     perdeu-se.

Os diversos metais representam                      as diferentes influências planetárias,

send; ouro - sol, prata - lua,                            mercúrio - planeta mercúrio, cobre - vénus, ferro - marte, estanho -                    júpiter, chumbo - saturno.

É o som dos grandes abismos                      dos Himalaias, o som do OM representa a

meta de Buda. O gongo é usado                  para esterilizar o elemento éter e purificar

o ambiente, destruindo a energia                negativa. Alguns lamas tibetanos usam os

gongos em rituais secretos para                  deslocar-se a outras dimensões, outros

mundos, e para fins telepáticos.                  Os gongos têm um poder místico vivo. As

vibrações são usadas em fins                     terapeuticos e profiláticos.

Nalgumas práticas budistas os                     gongos são usados como sinal para começar e terminar os períodos                        de meditação. Nalguns países como o 

Japão e Vietname, também                         se destinam a marcar o momento da passagem da meditação                                     sentada para meditação em movimento. Os gongos                                          encontram-se em altares e salas

de meditação. São usados em                          yoga, musicoterapia e terapia do som.

DAN DA

O Dan Da é um idiofone de pedra, ou litofone. As pedras são dispostas em lâminas por tamanho decrescente e produzem as notas musicais. Originários do Vietname, estas pedras estão disponíveis nas áreas montanhosas ao sul do Vietname central e a leste do Vietname do sul. Para alguns grupos étnicos em Tay Nguyen ou o altiplano central, as lajes de pedra são sagradas e preservadas como tesouros de família. Costumam ser

tocados durante as cerimónias grandiosas para os deuses. Para outros, as lajes de pedra são usadas para a instalação de dispositivos de proteção das culturas. Resulta das pesquisas que os litofones existem entre quatro mil a dez mil anos

Uma forma rudimentar de litofone é o rock gong (gongo de pedra), uma formação rochosa natural, oportunisticamente  adaptada para produzir sons musicais, com em Mfangano Island, Lago Vitória no Kenya.  O grande orgão de estalactites de Luray Caverns, na Virgínia, usa trinta e sete estalactites para produzir a escala ocidental. Outro litofone estalactite foi descoberto em Tenkasi no sul da India. Também na India foram descobertos litofones pré-históricos em Sankarjang. Ringing Rocks Parkna Pennsylvania, é outro litofone muito conhecido.

CURIOSIDADES

MBILA

A Mbila é um idiofone de Moçambique. Existem dois tipos; a Mbila dos Chopes e a Valimba dos Senas. Na Mbila, as teclas (makokoma) são feitas de madeira (muhendje), ficam assentes sobre uma tábua de madeira comprida, sob a qual se colocam as cabaças ou massalas. Esta tábua (ditaho) possui orifícios através dos quais o som é transmitido à caixa de ressonância. As cabaças ficam seguras por cera de abelha e possuem um outro orifício tapado com membrana de tripa de boi e protegido com um pedaço de cabaça preso à cabaça maior com cera. Na Valimba, as cabaças ficam suspensas com palha, e entre as teclas e no esquadril é colocado capim que serve de almofada.

DAN MO

O Dan Mo é um extraordinário instrumento do Vietname, usado desde séculos nas cerimónias dos pagodes vietnamitas. Escavado à mão da mais sonante jack fruit tree, possui um som único e afinado. É uma montagem de blocos raspadores com alguns temple block.

CRÓTALOS

Os Crótalos, do grego Kartala, são instrumentos muito antigos, que aparecem representados em baixos relevos assírios e egípcios, e que estiveram presentes na música grega, principalmente ao serviço da dança. A Mitologia apresenta-os com frequência entre as mãos das Musas. Impuseram-se nos cortejos Dionisíacos e são utilizados, mais tarde, no culto de Cibeles, dirigidos por sacerdotes eunucos chamados Coribantes. As caravanas de especiarias e sedas levaram-nos para boa parte do continente asiático. Na tradição budista tibetana, os Tinc-chya usam-se em rituais muito especiais. Fazem um fogo onde se junta pedaços de roupa, arroz, incenso, enquanto o Lama dirige, os crótalos tocam ocasionalmente. Com este som se tenta invocar os espíritos para que recolham roupa e comida e, desta forma, saldar a dívida karmica.

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