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MEMBRANOFONES

DUFF

Tambor triangular marroquino, mergulhado em simbolismo. Os tambores são muitas vezes utilizados para afastar demónios. Formas triangulares são muitas vezes utilizadas como apotropaicos (amuletos). Apotropismo, que afasta os males, rituais, simbolos, deuses, mitos que afastam a desgraça.

Curiosidade

Os Duff marroquinos são muitas vezes decorados com uma mão, aparentemente normal, mas se se reparar com atenção, o dedo polegar e o dedo mindinho são iguais. A mão simétrica representa um HAMSA (quer dizer cinco em árabe) bem conhecido, a mão de Fátima, sendo Fátima a filha preferida do Profeta Maomé. Os muçulmanos associam aos cinco pilares do Islão. HAMSA seria um símbolo fenício associado a Tanit, deusa chefe de Cartago, cuja mão afastava o mal. Foi posteriormente adotado pela cultura árabe. Atualmente o HAMSA tem sido usado no Médio Oriente como símbolo de paz e não um amuleto. O símbolo lembra as raízes comuns de Judaísmo e Islamismo. Para os cristãos do Levante representa a mão de Maria. Para os judeus representa a mão de Miriam em lembrança da bíblica Miriam, irmã de Moisés e Aarão. No budismo é chamada ABHAYA MUDRA significando a dissipação do medo.

DAVUL

O Davul é um membranofone turco com duas peles, costuma ser tocado a acompanhar a flauta zurna. São feitos de madeira dura, nogueira ou castanheiro. A madeira é fervida em água para a tornar mais flexível e é dobrada de forma cilíndrica. Pode ter peles de animais diferentes para produzir sons mais graves ou agudos em cada lado. Alguns dizem que a pele do lobo é a melhor. A tensão da pele é dada por um sistema com anéis ou contas coloridas. É pendurado no pescoço por uma tira para permitir tocar as duas peles com a mão esquerda e direita. Usados também na música popular do Irão, Roménia, Bulgária, Macedónia, Grécia, Sérvia, Iraque e Arménia. Produz sons graves profundos e agudos finos, podem ser tocados com diferentes tipos de batentes para obter diferentes sons no mesmo tambor. No sul dos Balcãs são tocados com ritmos complexos, na Macedónia usam para acompanhar outros instrumentos. São tocados a solo em algumas danças e                       canções folclóricas da Bulgária e Macedónia. É insubstituível nas                              festividades das vilas da Macedónia e Bulgária, como casamentos                                e santos padroeiros.

Na Roménia e Moldávia é tocado para                                             acompanhar danças.

OUTROS NOMES

O Davul tem muitos nomes, dependendo do país ou da região. É conhecido como Tapan na Bulgária, Macedónia e Sérvia. Na Roménia é chamado de Toba.

Em Israel é Tof e no Irão chamam-lhe Dahol. Na geórgia é Dolo e na Arménia Dhol.
O BATENTE

O batente é conhecido como                                      kukuda ou ukanj na Macedónia.

Na Turquia designa-se                                                    tokmak. O outro batente pode chamar-se pracke                                                     na Macedónia e çubuk na 

Turquia.

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